DICIONÁRIO DO FINANCÊS

A gente sabe como é: quem embarca no financeiro de uma empresa nem sempre foi treinado para aprender a falar e interpretar as palavras desse mundo novo e complexo. 

Por isso, a 4blue preparou este dicionário para te ajudar!

E se você não encontrar a explicação da palavra do financês que precisa, nos envie o pedido de atualização do glossário ao final desta página 🙂

DICIONÁRIO DO FINANCÊS:

A linguagem das finanças!

A

ANÁLISE HORIZONTAL:

Permite acompanhar cada resultado das contas mês a mês e verificar se caiu ou aumentou; ele é calculado a partir da divisão da conta atual pela anterior.;

ANÁLISE VERTICAL:

É a divisão de cada conta, pela receita total. Ele mostra o quanto cada conta representa da receita e assim permite verificar o quanto da receita está pagando os tipos de custo, por exemplo.

APLICAÇÃO FINANCEIRA:

Dinheiro que você aplica em investimentos financeiros (como CDBs, Poupança, LCIs e outros).

B

BALANÇO PATRIMONIAL: 

Documento em que apresenta o patrimônio da empresa em um período específico. Nele é informado os ativos (bens e direitos, recebidos e a receber), passivos (obrigações com terceiros, pagos e a pagar), e o patrimônio líquido (diferença entre ativo e passivo).

 BONIFICAÇÃO:

Valor referente a um bônus pago pela empresa para o funcionário. Em muitas empresas ele é pago de acordo com o desempenho do funcionário.

C

CAIXA:

É a denominação de uma conta que registra o valor dos recursos imediatamente disponíveis, para efetuar pagamentos.

CONTAS A PAGAR:

Compromissos de pagamento que devem ser realizados no futuro.

CONTAS A RECEBER: 

São as contas que ainda não foram recebidas, ou seja, valores que serão recebidos no futuro.

CONTROLE DE VENDAS:

Ao contrário do fluxo de caixa, o controle de vendas leva em consideração o regime de competência. É o controle de dados para análise de tudo aquilo que você vendeu e não que necessariamente já tenha recebido por essas vendas.

 CONTROLE FINANCEIRO:

Registra o pagamento na data em que o dinheiro entrou ou saiu. Considerando a entrada do dinheiro propriamente dito, é o Princípio de caixa e ele mostra realmente o que o negócio possui em determinado momento.

CUSTOS VARIÁVEIS:

Gastos diretamente relacionados às vendas, se aumentam as vendas, aumentam os custos variáveis e vice-versa.

D

DEMONSTRATIVOS:

São relatórios que detalham a situação financeira geral de uma empresa.

DESPESAS FIXAS:

Despesas que não estão ligadas com a venda/produção, fazem partes das operações do dia a dia e existirão independente do volume de vendas, faça chuva ou faça sol.


DRE (PRINCÍPIO DE COMPETÊNCIA):

A DRE (Demonstração de Resultado do Exercício) é um documento/ demonstrativo que apresenta o lucro ou prejuízo do negócio (Receitas, custos) de um período a partir do princípio de competência.

E


ENTRADAS NÃO OPERACIONAIS:

São valores que entram na empresa mas que não possuem relação com a operação, por exemplo: captação de empréstimos, aporte de dinheiro pelos sócios, venda de equipamentos usados, etc..


EVENTOS CONTÁBEIS:

São as datas padrões das obrigações contábeis como pagamento de impostos.

F


FLUXO DE CAIXA:

É o movimento de todas as entradas e saídas da empresa. Com ele é possível ver os resultados dos períodos já lançados no livro diário e também fazer projeções dos resultados futuros.

G


GASTOS:

Todos os custos, despesas, saídas, relacionadas a empresa, sejam eles variáveis (relacionados ao produto) ou fixas (relacionados a estrutura e operação).

I


INDICADORES:

É uma informação quantitativa que serve para indicar o desempenho de um negócio. Com ele você consegue se basear no que precisa ser melhorado, fazer comparações de crescimento ao longo do tempo e até comparar com outras empresas do mesmo segmento. Resumindo, é o grau de eficácia e eficiência do seu negócio.


ÍNDICE DA COCEIRA
 (RELAÇÃO CONTAS A PAGAR X CONTAS A RECEBER)

Através dos lançamentos de contas à pagar e à receber é feito uma estimativa do quanto será necessário faturar para pagar os custos e obter lucro.


ÍNDICE DA PAÇOCA:

O mesmo que Ponto de Equilíbrio - É o índice que mostra o mínimo que precisa ser faturado para pagar 1 real de despesa fixa e não obter lucro, ou seja, ficar no zero a zero. Ou seja, quanto tenho que faturar para pagar cada real de gasto fixo.



INVESTIMENTOS:

Os gastos que não fazem parte do dia a dia e tem como objetivo um retorno de curto, médio ou longo prazo para o negócio.

L

LANÇAR 
(DESPESAS / RECEITAS):

Registrar o que de fato entra e sai a cada dia.

LIVRO DIÁRIO:

Local onde são inseridas as movimentações financeiras realizadas pela empresa.

LOAI:

Lucro Operacional Antes dos Investimentos. Diferença entre a Margem de Contribuição e as Despesas Fixas, é o resultado operacional antes de considerar os investimentos. Se este resultado for negativo significa que a MC não está sendo suficiente para cobrir suas DF e, portanto, tem-se prejuízo.

LUCRO BRUTO:

Utilizado no princípio de competência, o lucro bruto é o valor restante após o pagamento dos custos e despesas variáveis (para a produção e comercialização do produto.

LUCRO OPERACIONAL:

Diferença entre o LOAI e Investimentos, mostra o quanto a empresa gerou de resultado, pode ser considerado o lucro final caso a empresa não tenha movimentações não operacionais.

LUCRO:

Pelo princípio de caixa (Fluxo de Caixa) é o que sobrou (ou faltou) após você pagar todas as contas da operação da empresa, ou seja, é a diferença entre o seu faturamento menos os custos variáveis, as despesas fixas e investimentos. Pelo princípio de competência (DRE) é a diferença entre as vendas, custos e despesas e não necessariamente significa o quanto de dinheiro a empresa gerou ou perdeu..

M

 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO: 

A diferença entre a Receita e Custo Variável, vai mostrar, exatamente, o que a empresa possui para pagar seus custos fixo, investimentos e ter lucro.


 MATRIZ x FILIAIS:

A matriz nada mais é do que a sede principal da empresa, o núcleo da organização. Ela é a encarregada pela direção dos negócios. Os demais desmembramentos da empresa, como filiais e sucursais, estão todas subordinadas à matriz.

A filial é subordinada à matriz e não possui um poder deliberativo e executivo. Ela representa e age em nome da matriz e também pratica atos que têm validade no campo jurídico e que abrange toda a organização.

 
MINHOQUINHA DO CAPIROTO:


Pensamentos negativos que levam à procrastinação de ações, auto desmotivação e insegurança. Crenças antigas que não deixam a pessoa dar um passo maior e atingir novos patamares e crescimento.

O

 
OBRIGAÇÕES DE PAGAMENTO:

Aqui existem dois elementos: aquele que deve pagar e o que precisa receber. Quando um título é emitido no nome da sua empresa para pagamento, por exemplo, você tem o dever de cumprir com aquela obrigação até a data de vencimento. Existem dois desfechos possíveis aqui, o adimplemento (quando as obrigações são cumpridas) ou o inadimplemento (quando as obrigações não são cumpridas).

 
OPERAÇÃO / MOVIMENTAÇÃO:

Toda movimentação monetária realizada entre contas bancárias ou conta dinheiro (valor em espécie).

P

PESSOA FÍSICA:

Pessoa física representa uma entidade, sendo todas as pessoas e cidadãos; é assim que o Estado as reconhece. O CPF, por exemplo, é o Cadastro de Pessoas Físicas. Não existem tipos de pessoa física, todas elas possuem direitos e deveres e não é necessário ter um CPF, por exemplo, para ser reconhecida como uma.

PESSOA JURÍDICA:

O termo pessoa jurídica (ou PJ, como é comumente usado) indica uma entidade formada por uma ou mais pessoas físicas. Elas sempre possuem um propósito ou finalidade e são registradas sob um CNPJ.

PLANEJAMENTO FINANCEIRO:

A partir dos objetivos e metas da empresa, deve-se transformar este planejamento (geralmente anual) em uma previsão financeira. Então o Planejamento Financeiro é uma estimativa que se busca alcançar das Receitas, Gastos e Lucro do negócio.

PLANO DE CONTAS:

São as categorias, padronizadas para a classificação das movimentações financeiras.

PONTO DE EQUILÍBRIO:

Mostra o quanto a empresa precisa vender para ficar no zero a zero, ou seja, pagar, apenas, as despesas operacionais (custos variáveis e despesas fixas). É o índice que mostra o mínimo que precisa ser faturado para pagar todos os gastos da operação da empresa e não obter lucro, ou seja, ficar no zero a zero.

 POUPAR NA ORIGEM:

Na visão da pessoa física, significa destinar um valor do seu salário para investimento / poupança assim que este salário é recebido. Ao invés de esperar sobrar, você já “poupa na origem”, assim que recebe o valor.

PRECIFICAÇÃO:

É o cálculo matemático que define um valor para venda de produtos ou serviços. Ou seja, a precificação determina quanto o cliente deve pagar para obter o item ou atividade que você oferece.

PREVISÃO 
(DE ENTRADA / SAÍDA):

Quando se tem todos os valores futuros lançados no livro diário, é possível fazer uma projeção de todas as entradas e saídas e ter uma previsibilidade de como vai ser comportar seu fluxo de caixa, se terá saldo suficiente para honrar com os compromissos, se terá lucro, etc.

PRINCÍPIO DE CAIXA:

Regime de caixa é o regime em que se contabiliza o dinheiro apenas no pagamento ou recebimento. Ou seja, quando de fato ocorre a transação financeira.

PRINCÍPIO DE COMPETÊNCIA (DRE):

Regime de competência é o regime em que se contabiliza as receitas e despesas no período em que foi realizada, independentemente do recebimento ou pagamento de fato. Ou seja, o fato é registrado mesmo sem o pagamento ou recebimento.

PRÓ-LABORE:

Remuneração do sócio retirado do caixa da empresa.

PROJETAR 
(VENDA / COMPRA):

Realizar uma espécie de planejamento.

R

RECEITA:

Todas as entradas de dinheiro do mês (o que entra, de fato), são as receitas das operações, ou seja, que entram com relação às operações do negócio.

RELATÓRIO DE 
FLUXO DE CAIXA:

É um tipo de demonstrativo, onde são detalhados todos os dados do fluxo de caixa. No método da 4blue diversos indicadores financeiros importantes são demonstrados, como margem de contribuição, lucro operacional, despesas fixas, etc.

REMUNERAR:

Retribuir, em forma de valor, por um serviço prestado.

RESERVA FINANCEIRA:

Dinheiro que você separa e guarda para um FUNDO DE EMERGÊNCIA. A reserva possui a quantia necessária para que você e seu negócio possam passar por um momento difícil ou imprevistos sem abalos financeiros. 

O valor recomendado para ter guardado como reserva financeira é para cobrir, no mínimo, 4 meses de operação (ou seja, pegue seus gastos fixos multiplique por 4 = esse é valor que você deverá ter guardado em sua reserva)


RESULTADO LÍQUIDO:

No princípio de caixa, é a diferença entre todas as entradas e todas as saídas, se o saldo for positivo significa que recebeu mais que gastou e vice-versa. No princípio de competência é a diferença entre todas as vendas e gastos ocorridos no período, independente de sua movimentação financeira.

S

SAÍDAS NÃO OPERACIONAIS:

São pagamentos da empresa que não possuem relação com o cerne da operação, por exemplo: pagamento de empréstimos, juros bancários, furtos, etc..

SIMULAÇÃO FINANCEIRA:

É o ato de simular números da empresa, seja simulando um aumento de vendas, de preço, redução de gastos, etc. O objetivo é identificar o que irá acontecer financeiramente caso determinadas ações sejam executadas.

SÓCIO:

 É o dono do negócio, ou donos, pois uma empresa pode ter mais de um sócio. Ou seja, o sócio é o empreendedor responsável pela empresa.

V

VALOR EM ABERTO:

Valores que ainda não foram pagos ou não recebidos. A ser contabilizado.

Não encontrou alguma palavra no Glossário ?

Diga para a 4blue o que está faltando que atualizamos...

CUSTOM JAVASCRIPT / HTML